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  • Predio Em Olinda Estava Interditado Desde 2001; Veja Ultimas Informações


  • Os apartamentos estavam com pessoas morando no local, principalmente no momento do desabamento.

O prédio que acabou desabando de forma parcial parcial nesta semana, na região do Jardim Atlântico, estava até então interditado e proibido para ocupação desde 2001, de acordo com o processo de 2016 disponível e aberto no JusBrasil. Independente dos 22 anos de interdição recomendados, os apartamentos estavam com pessoas morando no local, principalmente no momento do desabamento. 

 

Até aqui, a notícia de cinco óbitos foram confirmado e outras quatro vítimas tiveram que ser socorridas as pressas.


O corpo de Rodolfo Henrique Pereira da Silva, de 31 anos, foi o primeiro a ser localizado ainda na quinta-feira. A outra pessoa encontrada foi o adolescente Heverton Benedito dos Santos, de 13 anos. Na tarde desta sexta-feira (28) Maria José Barbosa da Silva, de 52 anos, também foi encontrada sem vida. 

 

Os papéis oficiais que relatam a interdição do edifício local é um processo viabilizado em 2016, envolvendo uma compra de imóvel. De acordo com as informações compartilhadas no JusBrasil, a aquisição de um apartamento no Edifício Leme se sucedeu no segundo semestre de 2013 e, depois da aquisitora ir até a Prefeitura de Olinda para regularizar o IPTU do imóvel, ficou sabendo que o edifício estava interditado para ocupação desde 15 de março de 2001.

 

No ano de 2020, a Prefeitura de Olinda, por intermédio da Defesa Civil do município, compartilhou um levantamento que apresentava 98 prédios tipo caixão com o risco iminente de desabamento e entre eles estava o Edifício Lene, que desabou parcialmente.

 

O Desabamento parcial do prédio Lene




 

Na noite dessa quinta-feira (27), parte do Edifício Leme, localizado em Jardim Atlântico, desabou e deixou, até o momento, um morto e quatro feridos. O óbito que foi confirmado é de um homem, de idade não revelada. Entre os feridos estão: duas mulheres de 25 anos, levadas para a UPA de Olinda; uma mulher de 30 anos, encaminhada para o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista; e um homem de 44 anos, levado ao Hospital da Restauração, no Recife.